Durante a última sessão plenária de 2024, após uma série de votações eliminatórias, os eurodeputados concordaram em eleger Teresa Anjinho, antiga provedora de justiça adjunta nacional de Portugal, como a nova Provedora de Justiça Europeia.
A sua vasta experiência nacional, bem como a sua “experiência prática” a nível europeu, graças ao seu cargo atual na OLAF, o organismo anticorrupção da UE, jogaram a favor da eleição de Teresa Anjinho, que venceu contra cinco outros candidatos provenientes de toda a União.
Como futura chefe de controlo da UE, a dirigente portuguesa terá a tarefa de responder e investigar queixas de má administração dos cidadãos, bem como de monitorizar todas as ações das instituições da UE, para garantir que são realizadas de forma transparente e em conformidade com as regras existentes, garantindo a plena responsabilização das instituições, funcionários públicos e representantes eleitos da UE.
Teresa Anjinho anunciou, imediatamente após a sua eleição, que faria uma prioridade remediar o relativo anonimato de décadas que o gabinete do Provedor de Justiça sofre para que todos os cidadãos possam dar o alarme quando necessário.
A nova Provedora de Justiça sucederá a Emily O’Reilly, cujo mandato de 10 anos termina em fevereiro.
Transição verde
O primeiro número do Telegram de 2025 resume as principais decisões do Comité Económico e Social Europeu. O CESE aprovou um parecer sobre os serviços profissionais na transição verde, abordando a escassez de mão-de-obra qualificada e propondo soluções como reformas na educação e incentivos para formação profissional.
Este Telegram promove a conferência final do projeto TeleNursing, que visa melhorar as competências digitais dos profissionais de saúde.
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