“Classificar faturas no ato da compra e garantia para reembolso do IVA geram controvérsia” é o título do artigo publicado esta segunda-feira, 20 de janeiro, pelo jornal ECO com declarações de João Ascenso, da ANPL.
Do lado dos trabalhadores independentes, a Associação Nacional dos Profissionais Liberais (ANPL) vê “com bons olhos” a agenda de simplificação fiscal, mas considera que se trata “apenas de um anúncio de um conjunto de medidas que necessitam de concretização”, sinalizou o porta-voz da ANPL, João Ascenso, em declarações ao ECO. Para além disso, este “pacote não dá resposta a todos os problemas burocráticos com que os profissionais liberais se deparam”, salienta.
Os profissionais liberais elogiam a possibilidade “classificação imediata das faturas da atividade empresarial” e a “simplificação dos procedimentos para abertura de atividade” nas Finanças, mas anotam que ainda não é conhecida a forma como estas medidas se irão aplicar no terreno.
A ANPL está mais confiante e considera que, “à semelhança do que aconteceu no passado com a obrigatoriedade de perguntarem se era necessário emitir fatura, os serviços de comércio se irão adaptar bem” à mudança. “Para além disso, os serviços de comércio e serviços funcionam normalmente com softwares certificados pela Autoridade Tributária pelo que esta opção terá de ser criada em sistema”, argumentou o advogado e fiscalista da associação, João Ascenso.
