A União Europeia (UE) está a considerar uma medida para facilitar o trabalho de profissionais do Reino Unido nos seus países membros. Uma nova proposta de legislação pode ser apresentada no próximo ano.
O objetivo é criar regras comuns para o reconhecimento das qualificações e competências de cidadãos de países terceiros, como é o caso do Reino Unido após o Brexit. Esta iniciativa surge como uma tentativa de melhorar as relações entre os dois blocos.
Profissionais britânicos, como advogados, banqueiros, engenheiros e outros trabalhadores qualificados, poderão beneficiar desta mudança. No entanto, mesmo que reconhecimento das qualificações avance, ainda seria necessário obter vistos para trabalhar nos estados membros da UE.
Esta proposta faz parte de uma nova estratégia da UE para o Mercado Único, que deverá ser publicada ainda este mês. O documento preliminar foi elaborado pelo comissário francês do mercado interno, Stéphane Séjourné. Para se tornar lei, precisará da aprovação da maioria dos países da UE e do Parlamento Europeu.
A Chanceler do Reino Unido, Rachel Reeves, tem defendido ativamente esta medida. Ela acredita que a remoção de barreiras comerciais com a Europa é fundamental para impulsionar o crescimento económico britânico. Reeves considera a relação comercial com a Europa “ainda mais importante” do que com os EUA.
A UE também está interessada num pacto que permita a jovens cidadãos da UE, com menos de 30 anos, viver e trabalhar no Reino Unido por até três anos, e vice-versa. Contudo, Londres tem demonstrado cautela em relação ao aumento da imigração, mesmo que temporária.
Este é um dos temas da edição nº 8 de 2025 do Telegram, publicação do Ceplis, Conselho Europeu das Profissões Liberais, que a Associação Nacional dos Profissionais Liberais integra desde 2023.
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